(de um grande amigo...)
Quando olho a maré em seu fluxo-refluxo,
no vai-e-vem infindável rebentando-se nas rochas
e se espalhando numa informe mancha branca espumejante,
fico pensando em mim, na minha ambivalência,
na indecisão de um querer-não-querer em que me encontro
tantas vezes nesta minha travessia...
Quantas vezes eu percebo que minha própria vontade
se desmancha em fragmentos borbulhantes que se apagam toda vez que reajo e que me choco com os recifes da vida...
a única esperança reside no refluxo da maré...
Kürios Khronos
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