sábado, 26 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Valsa dos Cabelos

Lá onde a paz se esconde
Lá onde o sol se põe
Lá onde é minha fonte
Lá o abrigo é meu
Lá finda a saudade
Lá um mar em ondas
Lá a noite é boa
Lá me faz um bem
Lá é minha proa
De navegar você
Lá que me convenço
O quão bom é viver

Lá que enobreço
Meu pobre coração
Lá nos teus cabelos
Não bate solidão

A sorte a me abraçar
A dor vai se acabar
O noite há de findar
Nos teus cabelos

Grave


Grave. Profundamente grave o breu dos teus olhos
Dois caminhos profundamente negros
Gravemente escuros
São noites sem luz
São precipícios de profundezas sem fim
Que me convidam ao salto
Ao mergulho mortal
Ou ao eterno cair e cair

Grave. Profundamente grave a claridade do teu rosto
É como um campo limpo, liso
Imensamente convidativo
Dia de sol é o teu rosto
É um dia claro e de imensos sorrisos
É um dia que quero
Que espero
E anseio vivê-lo

Grave. Profundamente grave é a beleza do teu sorriso
Imenso, Profundo e claro
Como se não bastasse
Tudo o que de belo existe em ti
É absurdo, uma afronta
É demais
É o insuportável
Que quero
Espero
Desejo