quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vilão

Vilão
Agora eu sou teu vilão
Agora já não valho
Sou teu inferno
   Sou teu estrago
Agora já não sou alguém
Sou um estado
   Sou teu desdém
Como se nunca tivesse te amado
Me transformas-te em trapo
    Num mau-viver
Como se nunca tivesse te oferecido paz
Foste capaz
    De me maldizer
Agora estou de partida
Levando a ferida
E o sangue a correr.

Um comentário:

  1. Pode ser prepotência... mas essa poesia me lembrou muito o estilo das minhas. Será? ;D
    Gostei d+!

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