quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Grave


Grave. Profundamente grave o breu dos teus olhos
Dois caminhos profundamente negros
Gravemente escuros
São noites sem luz
São precipícios de profundezas sem fim
Que me convidam ao salto
Ao mergulho mortal
Ou ao eterno cair e cair

Grave. Profundamente grave a claridade do teu rosto
É como um campo limpo, liso
Imensamente convidativo
Dia de sol é o teu rosto
É um dia claro e de imensos sorrisos
É um dia que quero
Que espero
E anseio vivê-lo

Grave. Profundamente grave é a beleza do teu sorriso
Imenso, Profundo e claro
Como se não bastasse
Tudo o que de belo existe em ti
É absurdo, uma afronta
É demais
É o insuportável
Que quero
Espero
Desejo

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